Sons para relaxar

domingo, 29 de abril de 2012



Shiva

Shiva ou Xiva é um deus ("Deva") hindu, o Destruidor (ou o Transformador), participante da Trimurti juntamente com Brama (Brahma), o Criador, e Vixnu (Vishnu), o Preservador.
Uma das duas principais linhas gerais do hinduísmo é chamada de xivaísmo, em referência ao deus.
Yôga


Na tradição hindu, Shiva é o destruidor, que destrói para construir algo novo, motivo pelo qual muitos o chamam de "renovador" ou "transformador". As primeiras representações surgiram no período Neolítico (em torno de 4.000 a.C.) na forma de Pashupatê, o "Senhor dos Animais". A criação do Yôga, prática que produz transformação física, mental e emocional, portanto, intimamente ligada à transformação, é atribuída a ele.
Shiva é o deus supremo (Mahádêva), o meditante (Shankara) e o benevolente, onde reside toda a alegria (Shambo ou Shambhu).
O trishula
Shiva segurando o trishula
O tridente que aparece nas ilustrações de Shiva é o trishula. É com essa arma que ele destrói a ignorância nos seres humanos. Suas três pontas representam as três qualidades dos fenômenos: tamas (a inércia), rajas (o movimento) e sattva (o equilíbrio)
A serpente
A naja é a mais mortal das serpentes. Usar uma serpente em volta da cintura e do pescoço, simboliza que Shiva dominou a morte e tornou-se imortal. Na tradição da ioga, ela também representa kundalini, a energia de fogo que reside adormecida na base da coluna. Quando despertamos essa energia, ela sobe pela coluna, ativando os centros de energia (chakras) e produzindo um estado de hiperconsciência (samádhi), um estado de consciência expandida.
Ganga
No topo da cabeça de Shiva se vê um jorro d'água. Na verdade é o rio Ganges (Ganga) que nasce dos cabelos de Shiva. Há uma lenda que diz que Ganges era um rio muito violento e não podia descer à Terra pois a destruiria com a força do impacto. Então, os homens pediram a Shiva que ajudasse e ele permitiu que o rio caísse primeiro sobre sua cabeça, amortecendo o impacto e depois, mais tranqüílo, corresse pela Terra.
Lingam
Lingam ("emblema", "distintivo", "signo"), também chamado de linga, é o símbolo fálico de Shiva. Ele representa o pênis, instrumento da criação e da força vital, a energia masculina que está presente na origem do universo. Está associado ao poder criador de Shiva.
O lingam é o emblema de Shiva. Na Índia, reverenciar o lingam é o mesmo que reverenciar a Shiva. Ele pode ser feito em qualquer material, embora o preferido seja o de pedra negra. Na falta de uma escultura, se constrói um lingam com a areia da praia ou do leito do rio; ou simplesmente se coloca em pé uma pedra ovalada.
É comum, nos templos, se pendurar sobre o lingam uma vasilha com um pequeno orifício no fundo. A água é derramada constantemente sobre ele numa forma de reverência. A base do lingam representa yoni, a vagina, mostrando que a criação se dá com a união do masculino e feminino.
Damaru
Shiva, como Nataraja.
O tambor em forma de ampulheta representa o som da criação do universo. No hinduísmo, o universo brota da sílaba /ôm/. É interessante comparar essa afirmação com a conhecido prólogo do Evangelho de São João: "No princípio era o Verbo (a sílaba, o som). E o Verbo era Deus. (...) Tudo foi feito por Ele (o Verbo) e sem Ele nada se fez."
É com o som do damaru que Shiva marca o ritmo do universo e o compasso de sua dança. As vezes, ele deixa de tocar por um instante, para ajustar o som do tambor ou para achar um ritmo melhor e, então, todo o universo se desfaz e só reaparece quando a música recomeça.
Fogo

Shiva está intimamente associado ao fogo, pois esse elemento representa a transformação. Nada que tenha passado pelo fogo, permanecerá o mesmo: o alimento vai ao fogo e se transforma, a água se evapora, os corpos cremados viram cinzas. Assim, Shiva nos convida a nos transformarmos através do fogo da ioga. O calor físico e psíquico que essa prática produz nos auxilia a transcender nossos próprios limites.

Nandi
Nandi ("aquele que dá a alegria") é o touro branco que acompanha Shiva, sua montaria e seu mais fiel servo. O touro está associado às forças telúricas e à virilidade. Também representa a força física e a violência. Montar o touro branco, significa dominar a violência e controlar sua própria força.
Sua devoção por seu senhor é tão grande que sempre se encontra sua figura diante dos templos dedicados a Shiva. Ele está deitado, guardando o portão principal.
A lua crescente
A lua, que muda de fase constantemente, representa a ciclicidade da natureza e a renovação contínua a qual todos estamos sujeitos. Ela também representa as emoções e nossos humores que são regidos por esse astro. Usar um crescente nos cabelos simboliza que Shiva está além das emoções. Ele não é mais manipulado por seus humores como são os humanos, ele está acima das variações e mudanças, ou melhor, ele não se importa com as mudanças pois sabe que elas fazem parte do mundo manifesto. Os mestres que se iluminaram afirmam que as transformações pelas quais passamos durante a vida (nascimento e morte, o final de uma relação, mudança de emprego, etc.) não afetam nosso ser verdadeiro e, portanto, não deveríamos nos preocupar tanto com elas.

Nataraja
Neste aspecto, Shiva aparece como o rei (raja) dos dançarinos (nata). Ele dança dentro de um círculo de fogo, símbolo da renovação e, através de sua dança, Nataraja cria, conserva e destrói o universo. Ela representa o eterno movimento do universo que foi impulsionado pelo ritmo do tambor e da dança. Apesar de seus movimentos serem dinâmicos, como mostram seus cabelos esvoaçantes, Shiva Nataraja permanece com seus olhos parados, olhando internamente, em atitude meditativa. Ele não se envolve com a dança do universo pois sabe que ela não é permanente. Como um yogue, ele se fixa em sua própria natureza, seu ser interior, que é perene.
Em uma das mãos, ele segura o Damaru, o tambor em forma de ampulheta com o qual marca o ritmo cósmico e o fluir do tempo. Na outra, traz uma chama, símbolo da transformação e da destruição de tudo que é ilusório. As outras duas mãos, encontram-se em gestos específicos. A direita, cuja palma está a mostra, representa um gesto de proteção e bênçãos (abhaya mudrá). A esquerda representa a tromba de um elefante, aquele que destrói os obstáculos.
Nataraja pisa com seu pé direito sobre as costas de um anão. Ele é o demônio da ignorância interior, a ignorância que nos impede de perceber nosso verdadeiro eu. O pedestal da estátua é uma flor de lótus, símbolo do mundo manifestado.
A imagem toda nos diz: "Vá além do mundo das aparências, vença a ignorância interior e torne-se Shiva, o meditador, aquele que enxerga a verdade através do olho que tudo vê (terceiro olho, Ájña Chakra)."
Pashupati
Pashupati ("senhor dos animais", de pashu, "animais", "feras", "bestas", e pati, "senhor", "mestre") é uma das primeiras representações de Shiva e surgiu no neolítico, por volta de 4.000 a.C.. É representado com três faces, olhando o passar do tempo (passado-presente-futuro). A coroa em forma de cornos de búfalo evidencia a proximidade de Shiva com esse animal que representa as forças da terra e da virilidade. Pashupati está sentado em posição de meditação, o que nos faz pensar que as técnicas meditativas já existiam naquele período. Os quatro animais ao seu redor são o tigre, o elefante, o rinoceronte e o búfalo. Por ser o Senhor das Feras, Pashupati podia meditar entre elas sem ser atacado. Mas, há um outro simbolismo. Esses animais podem representar nossas emoções e instintos mais básicos como o orgulho, a força bruta, o ódio e a sexualidade desenfreada. Pashupati, então, é também aquele que domou suas feras interiores, suas emoções e convive sabiamente com elas. O Shiva Purana, conta que os deuses estavam em luta com os demônios e, como não estavam conseguindo vencê-los, foram pedir auxílio a Shiva. Shiva lhes disse: "Eu sou o Senhor dos Animais (Pashupati). Os corajosos titãs só poderão ser vencidos se todos os deuses e outros seres assumirem sua natureza de animal." Os deuses hesitaram pois achavam que isso seria uma humilhação. E Shiva falou novamente: "Não é uma perda reconhecer seu animal ( a espécie que corresponde no mundo animal ao princípio que cada deus encarna no plano universal). Apenas aqueles que praticam os ritos dos irmãos dos animais (Pashupatas) podem ultrapassar sua animalidade." Assim, todos os deuses e titãs reconheceram que eram o rebanho do Senhor e que ele é conhecido pelo nome de Pashupati, O Senhor dos animais. Esse textos nos mostra a ligação do Yoga primitivo com o Xamanismo.

Ardhanaríshvara
O lado direito da estátua é claramente masculino, apresentando os atributos de Shiva: a serpente, o tridente, etc. Do lado esquerdo, vemos uma figura feminina, com os trajes típicos, o brinco feminino, etc. Esse aspecto de Shiva representa a união cósmica entre o princípio masculino (Shiva) e o feminino (Parvati), entre a consciência (Shiva) e a matéria (Parvati).
As cobras que Shiva usa como colares e braceletes simbolizam o seu triunfo sobre a morte, a sua imortalidade.
O filete de água que se vê jorrar de seus cabelos é o rio Ganges. Conta a lenda que o Ganges era um rio muito revolto que corria na morada dos deuses. Os homens pediram para que o rio corresse também na terra. Porém, devido à violência do rio, seu impacto com a terra seria muito violento, terminando por aniquilá-la. Para resolver o problema, Shiva permitiu que o rio primeiro passasse por sua cabeça para amenizar o impacto com a terra, em seguida escorresse suavemente pelos seus longos cabelos.
Sendo o asceta eremita da Trimurti, Shiva é considerado o criador do Yôga, que teria ensinado pela primeira vez a sua esposa Parvati.

quarta-feira, 25 de abril de 2012




Quando você conseguir superar

graves problemas de relacionamentos,
não se detenha na lembrança dos momentos difíceis,
mas na alegria de haver atravessado
mais essa prova em sua vida.

Quando sair de um longo tratamento de saúde,
não pense no sofrimento
que foi necessário enfrentar,
mas na bênção de Deus
que permitiu a cura.

Leve na sua memória, para o resto da vida,
as coisas boas que surgiram nas dificuldades.
Elas serão uma prova de sua capacidade,
e lhe darão confiança
diante de qualquer obstáculo.

Uns queriam um emprego melhor;
outros, só um emprego.
Uns queriam uma refeição mais farta;
outros, só uma refeição.
Uns queriam uma vida mais amena;
outros, apenas viver.
Uns queriam pais mais esclarecidos;
outros, ter pais.

Uns queriam ter olhos claros;
outros, enxergar.
Uns queriam ter voz bonita;
outros, falar.
Uns queriam silêncio;
outros, ouvir.
Uns queriam sapato novo;
outros, ter pés.

Uns queriam um carro;
outros, andar.
Uns queriam o supérfluo;
outros, apenas o necessário.

Há dois tipos de sabedoria:
a inferior e a superior.

A sabedoria inferior é dada pelo quanto uma pessoa sabe
e a superior é dada pelo quanto ela tem consciência de que não sabe.
Tenha a sabedoria superior.
Seja um eterno aprendiz na escola da vida.

A sabedoria superior tolera;
a inferior, julga;
a superior, alivia;
a inferior, culpa;
a superior, perdoa; a inferior, condena.
Tem coisas que o coração só fala
para quem sabe escutar!

Chico Xavier

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Técnica Indiana



O nariz tem um lado direito e um esquerdo; usamos ambos para inspirar e expirar.

Na verdade eles são diferentes: o direito representa o Sol, o esquerdo, a Lua.

Durante uma dor de cabeça, tente fechar a narina direita e usar a esquerda para respirar.

dentro de cerca de cinco minutos a dor de cabeça deve ir embora.


Se você se sente cansado, faço o contrário: feche a narina esquerda e respire pela direita. Num instante sentirá sua mente aliviada.

O lado direito pertence ao "quente" (Sol) por isso esquenta rapidamente, o esquerdo pertence ao "frio"(Lua)

A maior parte das mulheres repira com o lado esquerdo do nariz, então se resfriam rapidamente.

A maioria dos homens respira pela narina direita e isso os influencia.

Repare no momento em que acordamos, qual dos lados respira melhor , ou mais? Direito ou esquerdo?

Se for o esquerdo você se sentirá cansado.

Então, feche a narina esquerda e use a direita para respirar, você se sentirá aliviado rapidamente.

Isso pode e deve ser ensinado às crianças, mas é mais efetivo quando praticado por adultos.

Meu amigo costumava ter fortes dores de cabeça e sempre ia ao médico.

Houve um tempo em que sofria de dores de cabeça literalmente todas as noites,ficando incapacitado para estudar

Ele tomava analgésicos , mas não funcionavam.

Ele decidiu tentar esta terapia de repiração: fechava a narina direita e respirava pela esquerda.

Em menos de uma semana sua dor de cabeça foi-se. Continuou o exercicio por um mes.

Essa terapia alternativa natural, sem medicamentos é algo em que ele tem experiência.

Então, por que não tentar?

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Exercício Prático: Templo Astral


Exercício Prático: Templo Astral

O Templo Astral é uma das primeiras coisas que um estudioso de ocultismo aprende a fazer, em praticamente qualquer Ordem ou Fraternidade que ingresse. Ele é chamado de Oficina Astral, Sanctum, Templo, Local de Descanso, Santuário e muitos outros nomes.
Trata-se de uma construção no Plano Mental e Astral de um refúgio onde o magista pode descansar a mente, preparar uma viagem astral e guardar suas ferramentas. Trata-se de um local onde ele pode até mesmo realizar rituais se não dispor de espaço físico no Plano Material para tal.

Em primeiro lugar, sente-se em um local confortável, mantenha os pés paralelos, a coluna ereta e as mãos relaxadas sobre as coxas. Relaxe e respire bem devagar e profundamente. Mantenha a Respiração 4-4-4 (significa inspirações de 4 tempos, retenção do ar por 4 tempos e expiração em 4 tempos… por exemplo, se você demora 10 segundos para inspirar, segure o ar 10 segundos e expire o ar em 10 segundos… se demora 6 segundos, segure o ar por 6 segundos e assim por diante) e os olhos fechados.
Quando sentir que está bem relaxado, comece a contar lentamente de dez até zero enquanto visualiza os números no ar. Comece a contar bem devagar enquanto relaxa ainda mais o corpo e a mente.
10… relaxe o couro cabeludo. Imagine sua cabeça ficando mais leve, como se estivesse se dissolvendo em uma névoa azulada. Sinta as terminações nervosas desligando e toda a sua cabeça se soltando
9… faça o mesmo para o pescoço. Relaxe todos os músculos do pescoço, externos e internos. Deixe o pescoço completamente relaxado.
8… relaxe os ombros… solte os ombros e deixe-os caírem. Não exerça nenhuma força sobre eles.
7… relaxe o braço esquerdo. Sinta ele se dissolver e deligar-se
6… faça o mesmo com o braço direito.
5… relaxe o abdômen e a barriga. Neste momento, você deve estar com o torso completamente relaxado de desligado, talvez sinta um leve formigamento ou escute um pequeno zumbido. Sensação de calor no corpo também é razoavelmente comum.
4… relaxe completamente sua perna esquerda.
3… relaxe agora a perna direita.
2… relaxe o pé esquerdo. Sinta todos os ossos do pé desligarem e se fundirem ao cósmico.
1… faça o mesmo com o pé direito.
Zero… relaxe os dedos dos dois pés…
Todo este processo deve demorar aproximadamente um ou dois minutos. Em seguida, você deve imaginar o que seria o seu “Templo Astral”, ou seja, sua base de operações no Astral. Lembre-se que ela pode ser QUALQUER COISA: seu quarto de dormir, uma cabana na floresta, uma sala de um castelo, uma ilha, um quarto de Hogwarts, um hotel, um escritório, uma cobertura com vista para a praia, Stonehenge, uma Pirâmide, uma igreja, um templo maçônico, um campo florido, uma mansão vitoriana, um laboratório, um submarino de pedra, uma fortaleza voadora… enfim, QUALQUER COISA que você idealizar. Não há limites para a sua imaginação. Basta que seja um local onde você se sinta bem.

Comece pequeno. Imagine primeiro apenas uma parte deste local, como por exemplo, um quarto. Com o tempo, ele irá ficando maior e mais detalhado em sua mente. Este local só precisa possuir a princípio quatro objetos: Uma cama, uma escrivaninha, uma tela mental (um painel, prancha, quadro branco, lousa ou qualquer outro lugar que você possa projetar imagens) e um local onde você possa beber um pouco de água.
Visualize você mesmo entrando neste Santuário através de um portal. Pelos próximos minutos, imagine você mesmo passeando por este lugar, explore todos os seus sentidos. Imagine o cheiro do local, a textura das paredes, os sons que você escutaria neste lugar, as cores, o movimento. Quanto mais vívido e colorido você conseguir imaginar, melhor. Quanto mais detalhes colocar, melhor; quanto mais você excitar seus sentidos, melhor.
Quando você sentir que explorou o suficiente ou sentir que sua concentração está começando a entrar em devaneios, imagine a si mesmo tomando um copo de água dentro deste local e deite-se na cama que você projetou. Imagine você mesmo relaxando e se preparando para sair deste Templo. Conte lentamente de zero até cinco enquanto acelera a mente. Quando chegar ao número cinco, abra os olhos e retorne ao Plano Material.
Bom… você acaba de criar uma construção astral. Por enquanto, ela será tão efêmera quanto você pensar nela, com a tendência a se dissolver em pouco tempo. Este exercício é repetido pelo número de vezes que você achar necessário. Se souber desenhar ou pintar, faça imagens ou esboços deste local em papel, descreva os objetos que você encontrou lá, os cheiros, as cores…
Se você já é iniciado e possui ferramentas de trabalho mágicas, você pode “leva-las” consigo em sua próxima jornada, criando (ou descobrindo) a forma astral dela dentro do seu Templo. Se souber quais são os seus animais de poder, pode deixa-los no Templo Astral para que patrulhem e protejam sua criação. Quanto mais vezes você fizer e mais você exercitar sua Visualização, mais rápido esta Construção Astral se cristalizará.
É comum que, nas primeiras vezes que vocês façam este exercício, o Templo Astral fique se modificando ou que você não consiga manter uma imagem nítida ou ainda que algumas coisas aconteçam nele sem o seu consentimento (como se ele tivesse uma vontade própria). Isto acontecerá até que você esteja plenamente satisfeito e comece a cristalizar a estrutura, formando um local que mais tarde servirá de base para futuros experimentos e exercícios. Em pouco tempo ele adquirirá uma forma mais estável e “sólida”.
Com o tempo, você levará objetos para lá (espadas, cálices, taças, candelabros, caldeirões, velas, incensários, adagas, pentáculos) e estes objetos permanecerão no astral
Existe um filme chamado “Amor além da Vida” (What Dreams may Come) com o Robin Willians e Anabella Sciorra que trata bem deste assunto. A construção Astral que vocês acabaram de fazer neste exercício é exatamente o mesmo tipo de construção que os Personagens deste filme criam quando morrem, com a diferença que você estará criando seu refúgio a partir de agora.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Alimentos e Emoções



Banana - contra a ansiedade


Se você anda mais ansiosa que o normal, aposte na banana para elevar os níveis de serotonina. Quando os níveis desse neurotransmissor estão baixos, falha a comunicação entre as células cerebrais. Aí você fica irritada  e especialmente ansiosa. A fruta combina doses importantes de triptofano e vitamina B6. Juntas, as duas substâncias se tornam poderosíssimas na produção da serotonina.
Quanto consumir: 2 unidades por dia

Mel - pura alegria


Triste sem motivo? De novo a causa pode ser a serotonina de menos. Nesse caso, o mel funciona     como um calmante natural, pois aumenta a eficiência da serotonina no cérebro. Mas não é só aí que ele atua. Quando alcança o intestino, ajuda a regenerar a microflora intestinal. Resultado: o ambiente se torna mais propício para a produção de serotonina. Surpresa? Pois é, cerca de 90% do neurotransmissor do bom humor é produzido no intestino.
Quanto consumir: 1colher (sopa) / dia.

Abacate - amigo do sono


Dormir é tão importante para viver bem quanto comer direito e fazer exercícios. Tem noite que o sono não vem? Põe fé no abacate. Tudo bem, ele tem gordura, mas é boa. E oferece vitaminas que ajudam você a se entender melhor o travesseiro. A vitamina B3 equilibra os hormônios que regulam as substâncias químicas cerebrais responsáveis pelo sono. Já o ácido fólico funciona como se fosse uma enzima, alimentando os neurotransmissores que fazem você dormir bem.
Quanto consumir: ½ abacate pequeno, 3x / semana.

Salmão - levanta o astral


Mau humor constante pode ser sinal de falta de ômega 3 no prato. O representante oficial dessa gordura amiga é o salmão. Mas existem outros peixes (atum, aranque e sardinha) que jogam seu astral lá para cima. O ômega 3 melhora o ânimo porque aumenta os níveis de serotonina, dopamina e noradrenalina - substâncias responsáveis pela sensação de bem-estar. Estudos também comprovam que este ácido graxo tira os radicais livres de cena e assim protege o sistema nervoso central.
Quanto consumir: 1 porção, 3x / semana.

Lentilha - afasta o medo


Angústia e medo podem estar relacionados ao desequilíbrio de cálcio e magnésio. Essa dupla atua no balanceamento das sensações. Além de incluir alimentos com cálcio (queijo e iogurte) e magnésio (acelga) na dieta, consuma mais lentilha. Ela tem efeito ansiolítico, ou seja, tranqüiliza e conforta. Isso porque é precursora da gaba, neurotransmissor que também interfere nos sentimentos.
Quanto consumir: 3 conchas pequenas / semana.
Nozes - mantém você concentrada
São muitos os nutrientes das nozes. Mas é a vitamina B1 a responsável por essa fruta oleaginosa melhorar a concentração, pois a B1 imita a acetilcolina, neurotransmissor envolvido em funções cerebrais relacionadas à memória.
Quanto consumir: 2 nozes, 4x / semana.

Chá verde - espanta o estresse


Essa erva, a Camellia sinensis, tem fitoquímicos (polifenóis e catequinas) capazes de neutralizar as substâncias oxidantes presentes no organismo que, em excesso, deixam você cansada e estressada e acabam desorganizando o funcionamento do organismo. O estresse é capaz de desencadear a síndrome metabólica, culpada por doenças como a obesidade e a depressão. Beber chá verde, conforme alguns estudos, melhora a digestão e deixa a mente lenta.
Quanto consumir: 4 a 6 xícaras (chá) / dia.
Brócolis - deixa a mente esperta
É comum você demorar alguns segundos para lembrar o número do seu telefone? Este alimento é rico em ácido fólico, acelera o processamento de informação nas células do cérebro, conseqüentemente, melhorando a memória. Porções extras desta verdura vão fazer você lembrar de tudo rapidinho.
Quanto consumir: 1 pires / dia.

Óleo de linhaça - dribla o apetite voraz


O óleo extraído da semente de linhaça e prensado à frio é uma fonte vegetal riquíssima em gordura ômega 3, 6 e 9. Melhor: é um dos poucos alimentos com ômega numa proporção próxima do ideal, o que é imprescindível para que exerça suas funções benéficas. Uma delas é regular os hormônios que ajudam a manter o sistema nervoso saudável. Com isso, a ansiedade perde espaço e a cumpulsão a comida fica bem menor.
Quanto consumir: 1colher (sobremesa) / dia, antes das refeições principais.
Gérmen de trigo - acaba com a irritação
Assim como as nozes, o gérmen de trigo tem vitamina B1 e inositol, que reforçam a concentração. Mas por ter uma boa dose de vitamina B5, o gérmen é especialmente indicado como calmante, já que melhora a qualidade de impulsos nervosos, evitando nervosismo e irritabilidade.
Quanto consumir: 2 colheres (chá) / dia.

Tofu -  espanta o desânimo


O queijo de soja tem o dobro de proteínas do feijão e uma boa dose de cálcio. Também é rico em magnésio (evita o enfraquecimento das enzimas que participam de produção de energia) e ferro (combate a anemia). Quando estes minerais estão em baixa no organismo, você se sente fraca e sem ânimo. Mas é a colina, substância que protege a membrana das células cerebrais, que dá ao tofu o poder de acabar com o cansaço mental.
Quanto consumir: 1 fatia média / dia.

Dr. Luiz Carvalho - Nutrólogo e Nutricionista
Nut. Gabriela Zanatta Port - Nutricionista

quarta-feira, 11 de abril de 2012

MUDE O FOCO DA SUA VIDA



Perseguimos a felicidade através das realizações pessoais e afetivas. Idealizamos um bom emprego, a independência financeira, conforto no lar, filhos saudáveis e um futuro sem maiores preocupações. Mas será que isso é suficiente para nos sentirmos seres completos e plenamente realizados na vida?

Entre o ideal que almejamos e a realidade a qual vivenciamos, existe um espaço repleto de surpresas e de limitações que interferem no fluxo natural de nossos planejamentos de vida: são os bloqueios psicológicos provocados pelos traumas psíquicos do passado.

Em cada capítulo de nossa longa existência, as experiências traumáticas acumulam-se gerando uma energia psíquico-espiritual que acaba por interferir em situações de escolhas do indivíduo, proporcionando, em muitos casos, a falta de discernimento e lucidez nos momentos de importantes decisões.

Nesse sentido, a insegurança psicológica surge de forma envolvente em momentos cruciais, como em uma entrevista seletiva de emprego ou no caso da dependência afetiva em que a pessoa, sem saber o motivo, fica atrelada a um relacionamento afetivo desgastado.

Na fase adulta, são muitos os processos obsessivos -e compulsivos- em que a sintonia encontra uma rede de interconexões com a infância e com vidas passadas. A fórmula é simples: a mesma lógica que entendemos ser a memória cerebral o receptáculo de nossas experiências da vida atual, atribui-se à memória extracerebral em relação a outras vivências do espírito imortal. Esse é o caminho para compreendermos o mecanismo de âmbito psíquico-espiritual denominado "causa e efeito".

Somos hoje a consequência do que fomos ontem. E essa mecânica natural é o que mais acontece durante o processo vital, pois seguimos um paradígma adaptado a essa lógica, ou seja, sem despertarmos para uma oportunidade de alteração do modelo comportamental, nos tornamos dependentes de nosso próprio passado.

E o motivo dessa dependência, além do acúmulo de traumas psíquicos, é o egocentrismo que nos acompanha, embora, paradoxalmente, existamos em uma realidade interdimensional de natureza universal e de característica expansionista.

Portanto, se procedermos a alteração do foco de nossa vida no sentido contrário ao egocentrismo, e nos tornarmos pessoas mais compreensivas, solidárias e receptivas às necessidades do outrem, é meio caminho andado na direção oposta ao sentido do egoísmo que interfere no crescimento integral do ser inteligente.

A fixação ao passado é inconsciente e involuntária. O corte da sintonia exige-nos o conhecimento de suas origens e elaboração, que é o despertar consciente -e libertador- do sofrimento psíquico provocado pelo automatismo comportamental associado ao pretérito. Essa libertação passa pelo conhecimento de si mesmo e pelo desprendimento do eu egóico e possessivo, que interfere negativamente nas relações do sujeito com o mundo em que vive.

Mudar o foco, portanto, é percebermos que a cura dos males de corpo e alma independem do ciclo das sucessivas reencarnações. É percebermos que a alteração positiva da síntese do que somos, ao transformarmos o arcaico modelo comportamental que possui como referência o sofrimento, é a expansão da consciência através da prática do bem e do amor em nossas vidas. Procedimento que poderemos começar hoje, agora, sem restrições ou contra-indicações. Basta-nos, aos poucos, substituirmos o eu egóico que representa o homem velho, pelo eu liberto do fardo da inconsciência que representa o homem novo à luz da consciência.

domingo, 8 de abril de 2012

SUPER LUAS E A MAESTRIA


SUPER LUAS E A MAESTRIA - Uma mensagem de Allison

Era 6 de Abril de 2012.
A Lua Cheia neste final de semana marca um ponto crítico.
Energias espirituais fluem através dos portais lunares em Abril e Maio, culminando com uma série de alinhamentos planetários empolgantes em Junho.
Ao longo do caminho, nós iremos desfrutar de três super luas consecutivas que coincidem com os três grandes festivais da tradição esotérica.
Estes são:
O Festival de Cristo (6 de Abril), o Festival de Buda (5 de Maio) e o Festival da Humanidade (4 de Junho).
Os dias santos religiosos da Páscoa, do Pessach (a Páscoa Judaica) e de Wesak estão conectados com estes festivais lunares.
Neste ano, os alinhamentos lunares são “super luas”, significando que a Lua está em ou perto do perigeu (em sua maior aproximação com a Terra).
A proximidade da Lua aumenta a energia espiritual que flui através do portal formado pelo alinhamento do Sol, Lua e Terra.
A terceira lua cheia em série – o Festival da Humanidade ou da Boa Vontade – é um eclipse lunar parcial da lua cheia que forma uma grande cruz em sinais mutáveis com Marte e Chiron.
No dia seguinte, Vênus irá transitar visivelmente diante do Sol, um evento que não acontecerá novamente até 2117.
Mais tarde em Junho, o Solstício de Câncer é seguido pela primeira das sete quadraturas exatas entre Urano e Plutão que continuam até 2015.
Durante todo este tempo, a mágica, a oportunidade e a criatividade estão entrelaçadas com a aparente crise e caos.
Com este alinhamento, uma reviravolta completa é possível – o tipo de transformação que acontece através do processo da morte e do renascimento.
Quem vocês estão se tornando?

FESTIVAIS LUNARES
Através dos festivais lunares, a energia se expande como uma onda à distância, que reúne força antes de cair na praia, em Junho.
As luas cheias são pontos de iniciação e de iluminação, oportunidades para maior maestria, iluminação, cura e serviço.
O processo envolve a purificação do ego para permitir uma incorporação mais plena da alma.
Dependendo de como esteja entrincheirado o ego, este processo pode ser extremamente desconfortável no momento, mas leva a novos níveis de felicidade quando a alma é liberada.

VÊNUS XAMÃNICO
O atual ciclo de Vênus começou em 5 de Novembro de 2010, em Escorpião e termina após uma breve jornada ao submundo no início de Junho deste ano.
Vênus desaparecerá de nossa vista em 30 de Maio, fará o trânsito diante do Sol em 5 e 6 de junho e retornará triunfalmente como a estrela matutina em 12 de Junho, quando começa um novo ciclo em Gêmeos.
Como uma expressão da deusa, a passagem de Vênus desde o início de Novembro nos guia para incorporarmos e honrarmos o feminino.
A sequência mais xamânica da longa dança astrológica de Vênus, a fase de Escorpião se refere a questões do poder feminino sagrado, vital, da essência da feminilidade como mística, criativa e sexual.
Esta é a essência tântrica, primordial de Shakti.
Vênus tem a ver com o amor, com a beleza, o dinheiro, os relacionamentos e os valores.
Qual foi a sua mudança nestas áreas desde Novembro de 2010? Como mudou o mundo?

O FATOR URANO-PLUTÃO
Urano-Plutão é o curinga na atual progressão astrológica. Eles se encontram em exata quadratura por sete vezes desde Junho de 2012 a 2015.
Esta é uma continuação do seu longo ciclo que começou com uma conjunção nos anos 60. Temas de poder individual e de revolução são reanimados durante todo este período.
O trânsito de Capricórnio em Plutão anuncia a reconfiguração da sociedade ao nível das instituições e dos sistemas econômicos, políticos e sociais.
Nós já testemunhamos vários exemplos desta mudança ao redor do mundo.
Urano em Áries inflama as paixões do guerreiro.
A tensão da quadratura é combativa e profundamente transformadora.
Como indivíduos, devemos permanecer em nossa verdade e encontrar o nosso espaço dentro de um mundo em constante mudança, de acordo com os nossos talentos e propósitos.
O imprevisível Urano é a força motriz por trás da transição deste ano, assim as previsões sobre como as coisas se revelarão exatamente são fúteis.
Em Julho, nós teremos uma noção do que a contínua quadratura trará.

COMO ISTO PARECE
Embora o drama global dos trânsitos principais se desenrole publicamente e envolva muitas vidas, a experiência individual varia.
Como os trânsitos e alinhamentos específicos se relacionam com a sua carta natal, nos diz quais as áreas de sua vida serão mais afetadas nos próximos meses e anos.
Algumas experiências comuns que eu tenho ouvido de pessoas ao redor do mundo, incluem:
Mudanças súbitas e às vezes inesperadas nos empregos, família, moradia e relacionamentos.
Grandes mudanças financeiras e na carreira, incluindo novas oportunidades imprevistas.
Depressão, tristeza e ansiedade.
Sentimentos de isolamento, desamparo e caos.
Uma inegável sensação de que a mudança está chegando, mas incerteza em relação aos detalhes ou de como avançar.
Fenômenos profundamente espirituais, incluindo a clarividência, clariaudiência, sensibilidade, visões surpreendentes e sonhos premonitórios.

TRATA-SE DE AMOR
Se rotulamos as nossas experiências como esotéricas, xamânicas, religiosas ou de outra forma, esta passagem nos está despertando para o amor mais profundo.
Amor próprio, amor à humanidade e à Terra, ao cosmos, a esta criação.
A tudo o que é.
A MAESTRIA COMEÇA COM O AMOR PRÓPRIO
Aprendemos a amar e a honrarmos o sagrado através dos relacionamentos. Os relacionamentos são os alicerces da comunidade.
Enquanto experienciamos uma evolução acelerada ao longo de 2012 e além, é sábio nos conectarmos com os outros com base em valores compartilhados – o que amamos e defendemos – e permitirmos que outros relacionamentos se dissolvam se eles não corresponderem.
A passagem de 2012 assinala o nascimento de uma nova consciência através da reconfiguração de nossas vidas e de nosso mundo.
O novo paradigma está profundamente enraizado no amor.
Eis aqui o alinhamento para este segmento da jornada:
* 6 de Abril – Lua Cheia em Libra/Áries (Super Lua) – Festival do Cristo
* 20/21 de Abril – Lua Nova em Touro
* 5/6 de Maio – Lua Cheia em Escorpião/Touro – Festival de Buda/Wesak (super lua)
* 20 de Maio – Eclipse Solar da Lua Nova em Gêmeos
* 30 de Maio – Vênus entra no submundo
* 4 de Junho – Eclipse Lunar da Lua Cheia (parcial) em Sagitário/Gêmeos (super lua e a grande cruz) – Festival da Humanidade (N.T:Esta é uma Grande Cruz mutável, formada por Vênus em Gêmeos, Marte em Virgem, Netuno em Peixes e Nodo Norte em Sagitário.)
* 5-6 de Junho – Trânsito de Vênus
* 16-18 de Junho – Alinhamento da Lua, Júpiter, Vênus, Sol e Aldebaran
* 19 de Junho – Lua Nova em Gêmeos
* 20-21 de Junho – Solstício de Câncer
* 23-24 de Junho – Urano em quadratura com Plutão
Enquanto escrevo isto, a super lua está crescendo e o meu coração está cheio de esperança e de gratidão.
A lua se inclina tão perto que eu quase posso tocá-la.
Sussurro uma oração para a Terra e para todos os seres nesta sagrada noite.
Que todos possam ser abençoados.